Banco
O banco da praça, um lugar,
Onde sonhos nunca terminam,
Onde tudo começou,
E saudades ali deixou.
O mesmo banco as mesmas flores,
O mesmo acento, que ali ficou,
Os mesmos sinos da igrejinha,
Em baladas que tocou.
As crianças que ali brincou,
E as cantigas que ficou,
No mesmo banco, ali está,
Da mesma forma nunca acabou.
O passar dos jovens que encantou,
Na mente nunca acaba,
E os sorrisos altos, e barulhos,
Em minha mente nunca secou,
Os idosos sorrindo a falar,
Da vida histórias a contar,
Seus olhos cheiros de alegrias,
Ei de carregar e eternizar.
O coreto com a banda, a tocar,
Lindos hinos da luz do luar,
E enamorados a contar,
As estrelas que nunca terminou.
E a saudades deste tempo,
Jamais volta a carregar,
Ficando na memoria,
Linda fase lá atrás, ficou.
ValBorges.
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