Aquela menina, sentada em sua cadeira,
Cadeira de rodas tão triste ficava,
Seus olhos melancólicos, sempre chorava,
Sua tristeza, com seus gestos simples,
Ali sempre ela estava, com lagrimas nos olhos,
E ali sempre eu passava, em teus gestos,
Com ela eu falava, e em mim seus olhos,
Nunca nos meus, ela mirava,
E com delicadeza palavras dela tirava,
Esta menina tão linda, ali sempre ficava,
E em mim um grande amor; por ela nasceu,
E o tempo encarregou, um sorriso dela tirar,
É tão linda que jamais eu via outra igual,
Um coração puro singela, com ela falava,
E tantas belezas ali dentro dela dormia,
E descobri, que seu corpo bonito ficava,
Tirei de dentro de seu lindo coração,
O mais puro amor, e nada mais me importava,
E sempre a seu lado ali eu ficava,
E esta menina, minha senhora se fez,
E por ela minha paixão, amor sincero,
Eterno sempre ficará, e minha esposa, terna,
Em meu mundo jamais faltara, o amor verdadeiro.
ValBorges.
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