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sexta-feira, 18 de abril de 2014

Sou um grão de areia neste deserto.

Grão de areia

Ao caminhar pelo deserto; em busca ,
 se realizar, seus mais íntimos poderes morais.
Cambaleando pelas areias, quentes; e intermináveis.
Embriagando na poeira; fina sem sessar .
Passando pela fúria tempestade de ventos,
através de minutos intermináveis, sons sonoros  a uivar,
Absorve neste instante; meio dispersa, como no fundo o mar.
Perdido em pensamentos longínquos, na espera de si encontrar.
Se encontra na superfície sem medo,  sem  criancice e sem embriaguez.
A descoberta de porta aberta, sem fundo para passar,
em uma chama, longe a te despertar.
E no caminho distante a enfrentar,
 e a noite vem fria longa , só guiado pelo brilho das estrelas.
Que com seu brilho tem o direito de guiar,
 as tempestades se acalmar, dentro do sono; que te consome,
Sou um grão de areia neste deserto sem parar.   ValBorges
  

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