Grão de areia
Ao caminhar pelo deserto; em busca ,
se realizar, seus mais íntimos poderes morais.
Cambaleando pelas areias, quentes; e intermináveis.
Embriagando na poeira; fina sem sessar .
Passando pela fúria tempestade de ventos,
através de minutos intermináveis, sons sonoros a uivar,
Absorve neste instante; meio dispersa, como no fundo o mar.
Perdido em pensamentos longínquos, na espera de si encontrar.
Se encontra na superfície sem medo, sem criancice e sem embriaguez.
A descoberta de porta aberta, sem fundo para passar,
em uma chama, longe a te despertar.
E no caminho distante a enfrentar,
e a noite vem fria longa , só guiado pelo brilho das estrelas.
Que com seu brilho tem o direito de guiar,
as tempestades se acalmar, dentro do sono; que te consome,
Sou um grão de areia neste deserto sem parar. ValBorges
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