Boto
As margens do rio Araguaia em uma pequena morada, ali residia uma grande família,
Pai mãe e filhos de pequeno a jovens adultos,
Viviam de seus trabalhos e caça e roça, para sua alimentação, povo simples mas de bom coração,
Se abasteciam de pequenas trocas de utensílios, com uma pequena embarcação,
Que ali de vez em outra subia ou descia o curso do rio que ali passava,
Em noite de lua cheia, os irmãos sentavam a olhar a lua e a paisagem noturna com alegria,
Era a mais linda distração , brincavam e cantavam , tudo com grande harmonia,
E tudo seguia sempre com tranquilidade, perigo só dos bichos selvagens que ali existia,
Um dia dormindo uma das jovens, se levantou para a lua contemplar e o barulhos da água escutar,
Quando em meio as águas um lindo jovem de roupa branca, cantarolando apareceu,
E a jovem tão só a esperar sempre um príncipe em seus braços se derreteu,
A noite se foi e ela iludida se entregou ao amor de sua vida,
Como um lindo despertar horas se passaram, e ele nas águas retornou,
Para nunca mais aparecer, e com filhos nos braços se tornou,
E sempre um boto cor de rosa vinha em cantos naquele lugar de encanto,
Para seus olhos mostrar que em noite de luar o boto um jovem viu chegar.
ValdeciBorges.
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