Água
Água que pinga de seu pranto,
É como gotas limpas de orvalho,
Que brota nos olhos em instante,
Caem na terra, grita a alma inconstante.
Em mistério o fruto é nascido,
Da terra que molha na chuva,
Da semente que enterra na terra,
Dos olhos aberto se encerra.
Águas em olhos acalma o pranto,
Enxerga a terra que brota,
Em fruto nascido da terra.
Qualquer semente viva; e crescida,
Agita em todo instante,
A terra adormecida.
ValBorges.
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