O rio que corre no serpentear da aurora,
Rio que implora não me afoga,
Com sujeiras afora,
Na agonia de outrora.
Rio que desce em cautela ,
Desviando seu curso incerto que chora,
O natureza não deixe morrer agora,
Seja como for dê vida e água,
Limpa as sujeira, que me mata e sufoca,
Replante as campinas e matas,
Não me deixa no deserto sufocante,
E nem dor agonizante, dê me vida,
Quero sentir o vento e respirar a vida,
Ouvir o agitar as folhas sem demora,
Peixes a correr afora alegres e saltitantes,
Animais saciando sua sede,
Antes que tudo acaba e mata sem demora. ValdeciBorges
Nenhum comentário:
Postar um comentário