Todos têm história de vida para contar; triste é o que não tem.
Eu tenho a minha você tem a sua, cada uma segue as parâmetros diferentes.
Nasci berço normal de pessoas trabalhadores.
Crescimento nada me faltaram ; o essencial da época com simplicidade.
Meu pai caminhoneiro um pouco ausente; mas minha mãe sempre presente e brava demais.
Creci brincando muito e sempre em igreja ; ia só era perto de casa.
Muito travessa e resolvia tudo só, até para estudar fui atrás e matriculei.
Desde de dez anos comprei o que precisava vendendo verduras de uma xacara : na bacia; depois aprendizagem a fazer tricô e confeccionava roupas de criança e vendia.
Passei a olhar as pessoas fazer unhas e prender cabelo de bobs ; foi uma profissão.
Mas não deixava de brincar jogar vôlei, correr no mato era muito feliz.
Com quinze anos foi para capital aprender serviço de contador; aí fiz minha trajetória.
Casei com dezoito anos; e veio a minha boneca; fui brincar com ela já que nunca tinha tido este brinquedo.
Veio outra e uma tragédia Deus me levou aos dois anos e meio; logo chegou meu príncipe.
Fui feliz mas o casamento desfeito, lá se foi um sonho destruído para vida a dois, mas perdoei tudo.
Hoje venci trabalhei muito batalhei ; sofrida e entre lágrimas e sorrisos. Estou aqui.
A idade chega a família aumentou os netos amados chegaram.
A idade cada vez mais avançando, até quando ? Não sei.
E com tempo vem o estar só , sem ser vista; nem notada.
Vamos transformando em sendo um papel jogada ao lixo.
Sem ser vista até pela família.
Esperando o que ?
Porque está mudança com o tempo; somos ainda gente, mas os idosos ainda não conquistou totalmente seu espaço, esta sendo devagar.
Porque ainda as pessoas não nos respeita; nos temos tanta capacidade de ser útil.
Muitos são jogados nos asilos, sem família nem status.
Mas somos sim inteligente e guardamos os segredos da vida, o segredo do amor; e só buscar.
Val
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