Areia.
Embriagada com a poeira,
Do deserto,
Me vi cambaleando,
Em meio as areias,
Quentes inevitáveis aos pés,
Queimando e com suor,
Descendo neste fim inútil,
De um mundo sem fim.
Ousados e atrevidos pensamentos,
Que confundia a mente,
Em minutos inevitáveis,
Passava como um filme,
Pelas dores atordoadas,
Da pele a queimar.
E por dentro vagava,
Uma voz a procurar,
Um lugar de descanso,
Que só a sorte pode avaliar.
Como em miragem,
E histórias a contar,
Um Oasis na frente,
Surgia na linda paz aparecia.
É como em um coração; feliz a enxergar,
Mil passares neste momento,
Pude avaliar,
Sou grão de areia,
Nesta poeira esculpida,
Em um novo mundo,
Em canção de ninar,
E a maior grandeza ,
Se vê, e Deus tudo a compreender,
Na vida de um existir.
ValBorges.
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