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segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Para onde vou sou pequena demais.



Sabe  fico  deitada em minha rede ,
Descansando  dos afazeres domésticos dia;  ouvindo o  barulho  de  grande  cidade.
As vezes  este  roedor  de carros, me pertuba ; incomoda.
Mas paramos  para pensar;  porque  se somos  inteiros;  sadios ainda temos  algum tempo de vida  pela frente.
Temos alimentos  roupas; água;  e um teto. Quantos tantos  perambulando pela vida  em busca  da sobrevivência;
Porque  não  só  agradecer e procurar  fazer  o melhor.
Ouvir  o outro,  doar um olhar;  dividir  um pouco de cada  ;roupa  alimentos  a quem  tem menos ainda.
As vezes  reclamo, molesto por pouco,  se tenho  um Deus que  anda comigo, tenho fé  que  me solavanca   a caminhar.
A gratidão  e o melhor  caminho que  tenho que  trilhar;  só  o tempo tem mostrado como é  bom viver  com simplicidade.  Só  o tempo resolve  pendengas mal resolvido.
Agente  começa  a dar  valor  naquilo que  temos é somos;  embora  temos que  pedir  perdão  por muito;  e nos perdoar nossas  falhas,  e normal  erramos,  mas não  é  normal  insistir  no erro.
O mundo é  uma trajetória  de expiação;  somos  peregrinos  na terra,  e temos  que  progredir  nosso intelecto.
As vezes  noto  como  sou pequena  diante  de tanta  grandeza.  Mas sou um ser em crescimento;  o pouco que eu resta vou procurar  melhorar;  fazer o que  não  venho  a me arrepender.

Valborges

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