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sábado, 22 de dezembro de 2018

Relva bendita

nova 


Quando a chuva  desce sobre a terra,
Se renova as plantas refrorece  o campo
Dando  vida  a novas folhagens.

Turburina nos  telhados
Os pingos grossos a descer.
Olho a relva no explodor;
Com sua majestade
Segurando  o amor e espalhando,
Em forma  de água
A lavar toda terra com  louvor.
Suave  vai  voltando
Os pingos se igualando em fumaça;
No espaço  como  luva;
Nos olhos do senhor
Lava a terra,  lava as dores;
Lava tudo  com suas águas
Descendo  cristalina
Para salvar a sede,
De senhores
E em tudo
Que nesta maravilha do
Carvalho  salvadora.

Valborges

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