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quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

Detrás daquela mata



Seguindo a estrada. ...
Atrás  da mata;  uma casa simples
De madeira  rústica ; tem alguém.
Que  roubou  meu  coração.

Chapéu emborcado;  rosto  queimado
Pelo sol ardente.
Braços fortes e roliço;
Corpo selvagem e pernas fortes e ágeis.
Voz  grossa e pausada, olhar  firme.
Homem  peão segurou e atrai meu  olhar.
Coração  palpitou  quase saiu do peito,
A cor do rosto  mudou vermelho como
Pimenta  malagueta.
O coração  parece  que  ia sair.
Um impulso tremendo sem entender
Olhares se trancaram e tudo começou,
Botas altas  no cavalo a cavalgar,
Me colocou  na garupa, e terra a sair;
Por longos  tempos  agarrada  a sua  cintura  forte,  só  o vento  testemunha.
Assim  apaixonei  por tudo  daquele  lindo  lugar.
Onde o rádio era natural.
Com cantos dos passarinhos,
A TV por sua  vez a paisagem da savana;  o programa  de visão os animais natural no campo a correr.
A praia  no Rio cristalino. Como ondas de cachoeiras,  o ar  era o natural  Bom perfume de laranjeira.
E o aconchego as vezes era folhas de bananeiras.
AlimentOs naturais  do quintal a plantar frutas  só as nativas  que  também  sabe curar.
Os braços do homem  amado  era colchão e o cobertor. Os Beijos era o tremor de dois corações  a palpitar.
Assim  é um ninho de amor puro  e feliz;  com a certeza em Deus  para  durar.

Valborges

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