Perdido
Em um tri eiró de chão batido,
Nas margens capim envergados,
Trançado de poeiras vermelha.
Rumo a algum lugar, perdido nas embrulhe iras.
De rumo ao um destino.
Entre matas e folhas secas,
La se vai com pés no chão,
Marcado pelas andanças;
Um cansado trabalhador,
Da labuta de seu dia.
Ao chegar na casa simples,
Feita de barro sofrido,
Mas de um suor merecido,
O Senhor acolhe a lenha,
Para desenvolver seu prato,
De alimento salvador.
Desta vida que vale mais,
De um ovo cozido e sabor.
Em seu fogão de lenha jogar,
Em fogaréu logo estampado.
Nasce labaredas a encantar,
De um amarelo fortalecido.
E o vento a soprar,
Como uma musica no ar ,
Este homem empobrecido
Com um tempo no luar.
Logo a noite a se apontar,
Para seu leito em solidão descansar,
Para um novo dia despontar,
E a labuta recomeçar.
ValBorges
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