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quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Quem sou neste imenso universo.

                                                                       Tudo ou nada?


       Quem sou no tempo e no espaço?
       uma imortal inacabada, e desfeita pelo tempo.
       Sou estrela do firmamento, feita de ilusão,
       de sonhos, sou seiva que brota,
       do caule de uma planta, bruta e elaborada.
       Sou fruto maduro que cai com o tempo,
       para servir de adubo, ao que vai ser vida futura.
       Sou matéria concebida pelo sopro do tempo,
       que envolve, um indefinível instrumento,
       chamado tempo, que foi, é, e sempre será.
       Sou como uma folha virgem, uma nova espécie,
       gerada de semente, que atraí insetos,
       uma energia firme que serve de alimento.
       Ou como um meteoro, solta no firmamento,
       sem rumo, sem nunca parar, em busca,
       de sustento, sem nada encontrar.
       Sou um eco na imensa solidão do destino,
       que anda só, sem nunca parar, e nada encontrar.
       Me avalio como uma criança, perdida,
       sem mãe e nem o pato poder, de nada ser.
       Um animal carente, correndo, perdida,
       sendo presa do predador, que é a vida.
       Sou homem ou meteoro, ou o nada,
       que vim e vou para onde? não sei,
       só sei que neste momento respiro,
       e ocupo um espaço no universo.

       ValBorges.
       
        
  
       
       

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